segunda-feira, 25 de abril de 2016

O segredo de Frida Kahlo | Francisco Hagenbeck - Ela







Foto: por @tipocoelhos
O segredo de Frida Kahlo
Autor: Francisco Haghenbeck
Editora: Planeta do Brasil
Edição: 2011/272p.



"Frida, a santa padroeira da melancolia, a mulher da paixão, a pintora da agonia (...)" *


No final do ano passado assisti pela primeira vez com minhas sobrinhas (primeira pq quem tem criança em casa vê duas, três, dez vezes a mesma coisa) o filme Festa no céu (The book of life).
Essa animação (que é maravilhosa)  mostra um pouco pra gente da cultura mexicana, principalmente sobre a importância da comemoração do 'dia de los muertos'. Uma das personagens principais e por quem eu me apaixonei é a "La muerte", que dispensa apresentações, A animação é colorida, animada, encantadora e com uma trilha sonora fantástica. Me fez ficar um pouco mais curiosa sobre essa cultura e foi um grande influenciador na leitura.

Semana passada eu estava ouvindo a trilha sonora no caminho de volta pra casa e me animei em ler um pouquinho sobre Frida. Meu forte de leitura é sci-fi e policial, por isso estava demorando um pouco pra ler, mas a musica me ajudou a entrar no clima México e la fui eu.

Esse livro me foi recomendado fortemente por mamãe. Veja bem, a ultima coisa que mamãe me recomendou fortemente foi Cem anos de solidão, que foi um dos melhores livros que ja li na vida, então, não esperava pouca coisa desse mas também não achei que ia gostar tanto como gostei.

Confesso que eu não sabia muita coisa sobre a Frida mas não fez diferença, na verdade, ajudou no suspense do livro. Eu sabia que ela morreria eventualmente, mas não sabia como, quando ou porquê.

Vamos à sinopse do livro:

Depois de morrer pela primeira vez em um acidente de bonde, Frida faz um acordo com sua madrinha, La muerte, para lograr mais uns anos de vida: Todos os anos prepararia uma oferenda para ela no dia de los muertos, selando e as fazendo lembrar do acordo. 
Frida anota todas suas receitas dos banquetes da data em um caderninho que chama de  "O livro da erva santa"

Tão importante como a Frida, La muerte e o Mensageiro (aquele que prenuncia a chegada dela) são personagens muito vivos na história, marcando importantes momentos.

"Ela é a que da e permite. A que não outorga, mas tira. O fim de tudo, mas não o princípio. Existe porque existimos. no dia em que tudo parar de reinar, ela fará sua parte, e, como morte, morta estará." *

Esse livro foge da biografia tradicional. Ele não se preocupa em nos mostrar de forma quadrada ou metódica sua vida e feitos, mas sim de forma poética e com muita cor, que tanto fez parte de Frida.
Vemos passar de forma sutil alguns nomes que ja conhecemos, como Hemingway e Picasso e, por eventos importantes de sua carreira, como exposições, mas focando sempre na relação com a madrinha e com a culinária. 

O que eu mais adorei no livro e que foi um dos pontos que minha mãe me vendeu quando falava sobre é que em vários pontos do livro nós temos as receitas dos banquetes de Frida, do livro da Erva santa. Isso mesmo, a receita completinha para você se arriscar na cozinha. Eu marquei algumas fáceis pra tentar fazer, e leves, porque é claro, praticamente todos os pratos são carregadíssimos na pimenta.

A escrita do Francisco Haghenbeck me lembrou um pouco do Gabriel Garcia Marquez. É claro que não existe quem chegue aos pés de Gabo, mas esse livro leva aquela marca bem de contador de história, que é envolvente.
Eu diria que quando esse livro foi escrito ele jogou no liquidificador os manuscritos com algum livro de poesia, muita pimenta e uns potes de tinta com muita muita cor e lágrimas, muitas lágrimas.

O livro não é triste, de forma alguma. Ele procura contar de forma até divertida a história dela, o que não é tarefa fácil, porque minha nossa, como sofreu!
Frida sofreu das doenças que a enfraqueciam tanto quanto sofreu por algo que muitos de nós já passou ou vai passar por: as dores do amor.

Seu relacionamento com Diego foi intenso e arrebatador, era caso de amor e ódio ja que ambos eram temperamentais, infiéis e orgulhosos.

Eu achei interessante conhecer um pouco sobre ela e em como era humana, nada de santa ou perfeita. Era pintora de primeira, seus quadros cheios de cor  e dor, era libidinosa e determinada, dura como coice de mula mas ao mesmo tempo era sensível e suscetível ao desespero que uma vida com tanta dor causa.

Confesso que esse livro me tocou.
O livro conta a história de Frida, então obviamente, após percorrer um pouco de seu romance e carreira, chegaríamos a sua morte e quando chegou...
não sou do tipo chorona e muito menos com livros, mas foi inevitável não derramar algumas lágrimas quando acabou.

O reencontro entre artista e madrinha, entre vida e morte, escrito de forma tão poética e esperançosa me emocionou e me fez parar pra pensar um pouco sobre a morte, mas acima de tudo sobre a vida e o que é que a gente faz com ela.

"Tenha coragem de viver, pois qualquer um pode morrer"*

Não é um livro que te deixa deprimido, de forma alguma, mas é um livro que mostra a realidade e os revéses da vida e como fama e fortuna não faz ninguém necessariamente feliz.

Frida marcou na história por sua arte, virou símbolo forte do feminismo por sua força e personalidade e me encantou por ser tão todas nós.

O livro mexe muito com os sentidos, aguça o paladar, te faz ver as cores, sentir os cheiros, desperta as paixões e mexe com a imaginação do sobrenatural. É emoção pura, então chega a ser um pouco difícil falar sobre algo que é sobre sentir.

Recomendo muuuuito a leitura.

Nota 4,5 de 5


Postado por: Livia

*Trecho retirado do livro

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Eu sou a lenda | Richard Matheson - Ela






Foto: por @tipocoelhos
Eu sou a lenda

Autor: Richard Matheson

Editora: Aleph
Edição: 2015/384p.



"A situação havia se desenrolado da seguinte forma: algo negro e saído da noite veio rastejando da Idade Média. Algo inexplicável e inacreditável, algo que ja aparecia, em todos os detalhes, nas páginas da literatura imaginativa..."

Antes de mais nada: esquece o filme.
Isso mesmo, esquece o filme “Eu sou a lenda” do Will Smith.

Me incomoda muito quando as pessoas se propõe a fazer um filme baseado em  um livro e mudam a essência da coisa.
Já ouvi dizer que o Will Smith tem a mania de querer ser o herói sempre e, como deve ter certa influência, tudo se faz em prol do “ó grande ator”. Nada contra, eu gosto dele, sério. Mas é o segundo filme de um livro que li e amei que percebi que ele conseguiu “estragar”.
Se considerarmos como duas obras distintas – a história do filme e a do livro, então ok, o filme é um ótimo tela quente.

Dito isso, vamos lá:

Peguei esse livro pra ler porque o André leu, pirou e ficou me amolando pra ler.
Eu já vi o filme oras... pra que que eu vou ler isso? E nem é um filme tão apaixonante assim pra eu ter que ler um livro sobre... Mas ele me convenceu e resolvi ver qual era a pegada.

O livro conta a história de um homem comum Robert Neville, que se pega no meio de uma situação um tantinho complicada: algo aconteceu à humanidade que levou a seu extermínio, mas, ele não está sozinho... algo espreita la fora, todas as noites.

Neville faz de sua casa um forte, com água, luz e estoque de comida. Durante o dia ele faz a manutenção da segurança de sua casa e anda pelo bairro, procurando novos recursos e respostas em uma cidade desolada e vazia. Mas ele não tem muito tempo para isso, pois quando a noite cai, criaturas noturnas aparecem tendo um único objetivo: matá-lo.

Além desse problema de ter de se manter vivo, existe o outro: imagina você, dia após dia sozinho, sem esperança, sem saber realmente que diabos aconteceu com a humanidade? Todo mundo adora ficar um pouquinho sozinho, mas a vida toda?
A principal luta que surge é contra você mesmo, sobre como se manter são, confiante e não desistir de viver.

Falando dessa maneira até parece que o livro vai ser monótono, mas não é nada disso, pelo contrário. É um livro tão intenso que você consegue matar em uma pegada só.
Tem reviravoltas, frio na barriga, dúvidas...é tudo que se espera de um livro de suspense com aquele toque do sobrenatural.

Ele é sucinto de uma forma interessante, não tem excesso de informações só pra encher linguiça, o que muitas vezes acaba cansando o livro ou tornando irritante por parecer que o autor duvida um pouco da sua capacidade intelectual de tirar conclusões.

O livro é todo o ponto de vista do Robert, então você acaba entrando nas mesmas ansiedades e paranóias que ele.

Mas o mais lindo, que foi assim que o André me ganhou pra ler e que  me irrita em relação ao filme, é o sentindo que “Eu sou a lenda” faz.
É um final sensacional e que da idéia pra tanta coisa mais... e se eu não te convenci a ler com tudo o que escrevi acima, então leia por isso. Para saber o que significa 'ser a lenda'.

Bem, se você gosta de uma ficção e um suspense, super recomendo a leitura. É fácil de ler e contado de forma original algo que a gente já vê bastante por aí, que são finais do mundo.

Nós sabemos que o tema é muito comum, Hollywood está cansado de produzir filmes e séries sobre o assunto. Zumbi, Aliens, coisas espirituais...o mundo sempre acaba e alguém fica pra contar história. 
Mas o interessante é que esse livro foi escrito em 1954, então muito do que a gente vê por aí tem inspiração nele, inclusive uma das chamadas no livro é feita pelo Stephen King, que disse que o Richard Matheson foi inspiração pra seus escritos.

Tem outros filmes sobre ele, mais antigos, mas depois de ler o livro, nem vale a pena ver. Vai que é um “Will Smith 2” rsrs

Essa é uma história que funciona bem em livro, então...filmes dispensados. Além do mais, que edição linda e caprichada! Capa dura e com extras sobre o autor no final. A editora Aleph tem esse hábito de colocar um material extra pra gente e eu nunca tinha dado muita bola, mas depois que li o do Philip K Dick no "O homem do castelo alto" com resenha aqui e que me ajudou muito a entender um pouquinho que seja da obra do autor, não deixo mais passar.

Nota 4,5 de 5.

Leia Leia e Leia.

Postado por: Livia




O homem do castelo alto | Philip K. Dick - Ela





Foto: por @tipocoelhos
O homem do castelo alto
Autor: Philip K. Dick
Editora: Aleph
Edição: 2012/300p.


“Para todos aqueles que estão perdidos neste labirinto interminável de realidades multiplicáveis, um lembrete: Philip k. Dick já esteve ai.”.
Tery Gillian

Essa é a contracapa do “O homem do castelo alto” e depois de terminar o livro fez tanto sentido...

O homem do castelo alto conta uma história interessante, que se passa em uma “realidade alternativa”

Nesta realidade a Alemanha e Japão ganharam a segunda guerra mundial. O mundo está dividido entre “áreas de influência” entre esses países (mais ou menos como ficou a Alemanha entre EUA e Russia).  Os negros são escravos, os judeus estão “foragidos”, escondidos sob falsas identidades, alterando não só seus nomes como características físicas para ficarem no anonimato.

A história se passa, quase que integralmente,  em San Francisco – que é uma área de influência Japonesa e vamos acompanhar a história de 5 personagens:

- Frank Frink – Um judeu que vive disfarçado e que acabou de perder o emprego
- Sr. Childan – Um americano que vende objetos antigos americanos de antes da guerra
- Juliana Frink – Esposa de Frank, uma mulher de personalidade forte
- Sr. Tagomi  - Um empresário japonês bem sucedido
- Sr. Baynes – Um industrial Sueco que tem uma reunião importante com o Sr. Tagomi.

Uma coisa interessante deste livro é que ele foge do padrão de narrativa em que se conta o começo, meio e fim de determinada história do personagem. Ele conta um trecho da vida dos personagens, e não necessariamente a conclusão, deixando algumas perguntas abertas e, foi tão bem feito, que não chega a ser um problema. Os capítulos também são escritos do ponto de vista de cada um dos personagens, com alternações.

O enredo dessa história roda em cima de dois livros: O I Ching – Um oráculo Chinês que os habitantes consultam viciosamente para saber que atitudes tomar.
O outro livro se chama “O gafanhoto torna-se pesado”. Este livro conta a história de – hahaha – e se os aliados tivessem ganhado a guerra? Seria um mundo regido pelos E.UA., pela Inglaterra?.

Uma realidade dentro de uma realidade dentro de uma realidade. Praticamente um inception – pra quem aí viu o filmão com o Léo Di Caprio.

Esse livro pode ser interessante pra quem curte história pois você vai vendo de forma interessante o outro lado.  E eu digo pode porque tenho um amigo que entende de história e ele diz que essa hipótese da escravidão dos negros e dizimação dos judeus é balela infundada. Se você partilha dessa idéia então tem que dar um desconto. Cada um tem um ‘e se...’ próprio e a gente nunca vai saber a verdade rs.

As pessoas costumam dizer que este livro é a grande obra Prima do K. Dick. Vamos por partes...Eu só li um dele – Os Andróides sonham com ovelhas elétricas?, que deu origem ao filme Blade Runner – E é muito bom, mas tem uma característica mto parecida com este que me incomoda um pouco: é lento.
O enredo é devagar demais. Pode ser uma característica da época em que foi escrito, ou mesmo a técnica do escritor (preciso pegar outras coisas dele pra ler),  mas este particularmente precisa de um esforço pra não desistir da leitura. Essa foi a terceira vez que peguei o livro e só agora consegui terminar, pois estava em busca de algo mais ‘animadinho’ antes. Além disso não consegui sentir um vínculo forte com os personagens, na verdade peguei antipatia por um, o que tornou cansativo ler alguns dos capítulos, mas...terminei.

Então você não deve ler o livro?
O que, imagina!
Eu sou o tipo de pessoa que acredito que todo livro merece ser lido, porque algo ali dentro há de ser aproveitado e eis o que eu aproveitei:

Apesar da história ser um pouco maçante, o final do livro conseguiu me surpreender. Comecei a ficar um pouco ansiosa por conta de um personagem e uma revelação do fim me deixou com uma pulga atrás da orelha, e talvez seja essa a intenção da obra. Na verdade, talvez seja essa a intenção do autor: a de questionar a “realidade” que vivemos. – Entre aspas porque depois de ler este livro você realmente pensa, o que é a realidade afinal?.

Me peguei pensando por muito tempo no filme Matrix e na Teoria do multiverso, entre tantas outras teorias.
Em como cada simples decisão que a gente toma pode abrir um leque de outras realidades com fins diferentes ou não – que no final a história iria se corrigir e ter o mesmo fim.

Saiu uma série produzida pela Amazon sobre esse livro e estou curiosa para ver qual o rumo que vai tomar. Pelo trailer já percebi que o livro “O gafanhoto” foi substituído por algum filme, vamos ver se isso deixou melhor, pior ou só diferente.

Eu particularmente adoro esse assunto, essas hipóteses e viagens, tanto em matéria de leitura como de filme, então, se tiver algo para me indicar, se já viu a série, se já leu o livro, deixe seu comentário aí em baixo ;)

"Somos todos insetos - ele disse para  srta. Ephreikian - Tateando às cegas na direção de algo terrível ou divido. Concorda?..."


Nota: 3,5 de 5


Postado por: Livia

terça-feira, 5 de abril de 2016

Vi e Ouvi por aí... | Lollapalooza - Ele

A ideia é que o blog vá tomando forma aos poucos, então não há regras, esse não é somente um blog literário, no final das contas queremos escrever sobre tudo que gostamos e com o tempo e com a ajuda de todos que acompanham o site, vamos vendo o que funciona melhor pro blog, o que vale a pena ser mantido, o que precisa ser alterado... esperamos que com o tempo o Tipo Coelhos tome forma, tamanho, cor, cheiro e domine a internet.

Dito isso, deu vontade de falar sobre o festival Lollapalooza.

Eu e minha amada esposa estamos tentando manter a tradição de irmos todos os anos no festival, não só porque há sempre alguma banda que gostamos, mas também curtimos muito o festival, o ambiente, o espaço todo é muito agradável e sempre saímos de lá com ótimas lembranças para serem revividas quando deitamos nossas cabeças no travesseiro.

2012

Foto: Carinha de neném..entrada do primeiro Lolla, muita emoção

Nossa primeira vez no Lollapalooza, no Jockey Club (ainda bem que não é mais lá), ao chegar lá estava tocando uma bela música do Band of Horses ( Is there a ghost ), e eu soube que estava no lugar certo.

Foto: Tocando Band of Horses

Apesar disso foi uma primeira experiencia meio bagunçada, um casal de amigos estava lá e não conseguimos nos encontrar, o lugar em si não era dos melhores pois enquanto você estava em um palco vendo um show você escutava de tabela o som do outro show no outro palco, porque eles não ficavam distantes o bastante. 

Foto: Lola Mangos (naquela época era "tudo mais barato")

Ainda assim vimos alguns shows interessantes, fechando a noite com o incrível Foo Fighters.

Foto: Show do Foo - do site Foo Fighters BR.

2013

Ano do nosso casamento ( <3 ), estávamos tentando economizar grana, e nada de Lollapalooza nesse ano … próximo!

Foto: o casamento, que foi melhor que qualquer Lolla hahaha


2014



Foto: Só teve na entrada, tava muito bom, nem deu tempo de pegar o cel rs com as novas parcerias Dani e Leca


Passou a ser no Autódromo de Interlagos, bem longe de casa, porém bem melhor que o Jockey.
Até agora o melhor Lollapalooza na nossa humilde opinião, foi aquele Lolla que dava pra até morrer atropelado ao sair de lá, morreríamos felizes. ( mórbido, não? )
Apesar da nossa falta de organização, fazendo com que perdêssemos alguns amigos de vista DE NOVO os shows foram ótimos
Obs: só vamos um dia no festival, porque o negocio é caro, e porque estamos velhos demais pra dois dias seguidos de festival.


Shows do Lolla 2014:

Imagine Dragons – um dos shows que mais me diverti, eu estava fora de mim, pulando como uma criança que ganhou um Nintendo 64. ( espero que todos tenham entendido a referencia )

Foto: das internet. O vocalista tbm curtiu pacas, deu pra perceber.

Nine Inch Nails – talvez um dos melhores shows da minha vida, tanto pela qualidade musical, quanto pela qualidade visual, quanto pela qualidade localizacional haha estávamos num lugar ótimo, que dava pra ver o palco centralizadinho, bunitinho, coisa linda de Deus.

Foto: das internet. Talvez não, o melhor show da vida. PERFEITO.

Muse – Eu estava morto, mais o show deles é ótimo, rolou até cover de Nirvana!
Ps: de tabela vimos um pouco de Phoenix, muito bom!

 Foto: das internet. Que produção linda!


2015



Fotos: De novo só na entrada, nem deu tempo! 


Tanto eu quanto a Livia tínhamos ido pra bagunça um dia antes, ela pra alguma bagunça com o povo do serviço ( me corrige ae Vi ) e eu tinha ido a um Lollaparty do Alt J <3
Estávamos acabados, mas já tínhamos “a manha” do festival, sabíamos onde ficavam os palcos, o que fazer primeiro que tudo ( comprar os lolla mangos ) e esse tipo de coisas.
Passeamos por lá, comemos, bebemos, é sério, o lugar é super gostoso, sempre tem alguma música de fundo, gente fazendo pic nic, gente dançando, é uma vibe bem legal.

Shows do Lolla 2015:

Fitz and The Tantrums – Som bacana, mas nunca mais parei pra ouvi-los.

Foto: Palquinho bonitinho, a unica no cel da Dani


Alt J - dois shows deles em menos de 12 horas, o mundo é bão Sebastião! ( morra de inveja Vi )
O som deles é delicioso, quem não conhece vá atrás, de verdade, e se minha indicação vale de alguma coisa comece pela música Taro.


Foto: Das internet

St. Vincent – só vi um pedaço, e queria tanto ter visto mais, o show deles é incrível, a vocalista domina o palco.



Foto: Das internet


Jack White – QUE SHOW!

Foto: Das internet

Robert Plant – O mais perto que podemos chegar de um show do Led Zeppelin, foi ótimo!


Foto: Das internet. Divo demais.


2016


Foto: Lindinhos, só emoçaum

O ano que menos vimos shows, e o ano que talvez mais tenhamos nos divertido.
Esqueci de um detalhe, tem sempre uma amiga nossa que tá lá com a gente, nossa parceira de Lolla, e esse ano, dias antes do festival nós tínhamos desistido de ir, ano de crise, tá tudo caro, fazer o que …
O marido dela conseguiu ingresso pra todos, e lá estávamos nós.

Foto: Com a miga

Decidimos que as primeiras horas nem iriamos atrás de nenhum show, e até perdemos bons shows...
No Lolla você tem que aceitar isso, você não verá todos os shows que você quer, simplesmente não da pra ser onipresente, e se você correr como louco pra ir até todos os palcos, depois de 2 shows seus pés estão pedindo socorro.
Então bebemos, passeamos, brincamos, até andamos de carrossel, chato demais, mas as meninas se divertiram e rolaram fotos interessantíssimas, pena que vocês nunca as verão … e vou dizer novamente, o lugar é super gostoso, você chega lá já disposto a se divertir, as pessoas estão rindo, dançando, pulando, tudo gente doida, todos deixaram os problemas em casa, as contas pra pagar, o trabalho, e foram se divertir, é um belo parque de diversões.



Fotos: Carrossel <3


Shows do Lolla 2016:

Of Monsters and Mens – Me apaixonei pela vocalista, as musicas são deliciosas.

Foto: Das internet. Uma fofa!

Mumford & Sons – Todo esse texto é desculpa para que eu possa falar sobre eles.

Fotos: Das internet. Que show maravilindo <3

Com letras lindas, uma levada meio country/rock/pop, intensidade no jeito que os instrumentos são tocados e mais intensidade ainda na forma que as músicas são cantadas, o show foi emocionante e até agora de vez em quando coloco o video pra rolar no Youtube ( já tem o show completo lá, valeu internet <3 https://www.youtube.com/watch?v=gZIEZXB161Y )
E se, assim como fiz no Alt J, minha dica vale de algo, escutem Mumford and Sons, fica difícil pra mim indicar qualquer música, mas tem um clipe que pra mim é praticamente um curta metragem, um clipe lindo de uma música linda, inclusive quem atua é o Idris Elba, ótimo ator, mais conhecido pelo Circulo de Fogo e recentemente pelo filme do Netflix Beasts of no Nation, a música é Lover of the Light, escutem, vejam o clipe, e depois venham me agradecer.
Saímos mais uma vez felizes da vida de lá.


Música mexe com a gente, né?




Postado por: André
Fotos organizadas por: Livia